quinta-feira, 8 de setembro de 2016

FÁTIMA DO GÁS BUTANO


___Quando eu era pequenininho, lá em Antônio Bezerra, as pessoas recebiam, no nome, uma locução adjetiva que se lhes fizesse conhecidas a partir de uma particularidade, muitos tinham acrescidos no nome a profissão, por exemplo, o Manuel da Padaria, A mulher do Beco, A Fátima do Gás Butano.Em nossa calçada havia sempre a presença da Fátima do Gás Butano, irmã de Cera Cachopa, Célia e Assis, este estudava comigo na escola de D. Maria Augusta, ficava numa casa de família, as aulas aconteciam na cozinha, era a chamada aula particular.
___A Fátima do Gás Butano era uma menina assanhada, usava short e blusa, era vinte anos a frente do seu tempo. Logo bem cedo ela aparecia de beiju na boca, vinha jogar de pedras, uma brincadeira de meninas. As mães reprovavam Fátima do Gás Butano, e em nossa casa não era diferente. A Fátima do Gás Butano não tinha salvo-conduto para entrar em nossa casa, o nosso relacionamento com ela era apenas uma conversa na calçada, ela nunca tomou café com a gente...Porque nossa mãe não permitia, o nosso irmão era inconsequente, e nosso pai um dobra-esquinas. O fato é que Fátima do Gás Butano era uma chave de cadeia, uma destruidora de lares, diziam até que o Jozidan teria tido um caso com ela, foi um escândalo para a família do seu Cunha. Era feia mas desejada dos peraltas da rua, inclusive o nosso irmão andou enrabichado por ela. Era a garota papo firme do bairro, os guardas também a olhavam, ela morava perto da delegacia, e todos queriam chamegar... Eu era pequenininho, uma vez, Fátima do Gás Butano me botou no colo, isto aconteceu de quando eu tinha ido na Mulher do Beco comprar o almoço, nossa mãe adorava a comida de d. Verônica. Enquanto esperava sentado a fritura da carne, Fátima do Gás Butano chegou-se a mim me chamando de Catito, levou-me aos braços dela, sentou na cadeira onde eu estava, e me pôs em seu colo. Esse episódio não faz parte da grade de acontecimentos da minha biografia pessoal, mas a Fátima do Gás Butano foi a minha primeira periguete. Viva a Fátima do Gás Butano!
___A Fátima do Gás Butano era uma menina assanhada, usava short e blusa, era vinte anos a frente do seu tempo. Logo bem cedo ela aparecia de beiju na boca, vinha jogar de pedras, uma brincadeira de meninas. As mães reprovavam Fátima do Gás Butano, e em nossa casa não era diferente. A Fátima do Gás Butano não tinha salvo-conduto para entrar em nossa casa, o nosso relacionamento com ela era apenas uma conversa na calçada, ela nunca tomou café com a gente...Porque nossa mãe não permitia, o nosso irmão era inconsequente, e nosso pai um dobra-esquinas. O fato é que Fátima do Gás Butano era uma chave de cadeia, uma destruidora de lares, diziam até que o Jozidan teria tido um caso com ela, foi um escândalo para a família do seu Cunha. Era feia mas desejada dos peraltas da rua, inclusive o nosso irmão andou enrabichado por ela. Era a garota papo firme do bairro, os guardas também a olhavam, ela morava perto da delegacia, e todos queriam chamegar... Eu era pequenininho, uma vez, Fátima do Gás Butano me botou no colo, isto aconteceu de quando eu tinha ido na Mulher do Beco comprar o almoço, nossa mãe adorava a comida de d. Verônica. Enquanto esperava sentado a fritura da carne, Fátima do Gás Butano chegou-se a mim me chamando de Catito, levou-me aos braços dela, sentou na cadeira onde eu estava, e me pôs em seu colo. Esse episódio não faz parte da grade de acontecimentos da minha biografia pessoal, mas a Fátima do Gás Butano foi a minha primeira periguete. Viva a Fátima do Gás Butano!___A Fátima do Gás Butano era uma menina assanhada, usava short e blusa, era vinte anos a frente do seu tempo. Logo bem cedo ela aparecia de beiju na boca, vinha jogar de pedras, uma brincadeira de meninas. As mães reprovavam Fátima do Gás Butano, e em nossa casa não era diferente. A Fátima do Gás Butano não tinha salvo-conduto para entrar em nossa casa, o nosso relacionamento com ela era apenas uma conversa na calçada, ela nunca tomou café com a gente...Porque nossa mãe não permitia, o nosso irmão era inconsequente, e nosso pai um dobra-esquinas. O fato é que Fátima do Gás Butano era uma chave de cadeia, uma destruidora de lares, diziam até que o Jozidan teria tido um caso com ela, foi um escândalo para a família do seu Cunha. Era feia mas desejada dos peraltas da rua, inclusive o nosso irmão andou enrabichado por ela. Era a garota papo firme do bairro, os guardas também a olhavam, ela morava perto da delegacia, e todos queriam chamegar... Eu era pequenininho, uma vez, Fátima do Gás Butano me botou no colo, isto aconteceu de quando eu tinha ido na Mulher do Beco comprar o almoço, nossa mãe adorava a comida de d. Verônica. Enquanto esperava sentado a fritura da carne, Fátima do Gás Butano chegou-se a mim me chamando de Catito, levou-me aos braços dela, sentou na cadeira onde eu estava, e me pôs em seu colo. Esse episódio não faz parte da grade de acontecimentos da minha biografia pessoal, mas a Fátima do Gás Butano foi a minha primeira periguete. Viva a Fátima do Gás Butano!

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